O secretário adjunto de Vigilância em Saúde, Rivaldo Venâncio, destacou a importância de monitorar o cenário das arboviroses, ressaltando que, assim como a dengue, a chikungunya também vem apresentando uma redução no número de casos nas últimas semanas. A média de incidência da doença é de 125,1 casos para cada grupo de 100 mil habitantes, o que alerta para a necessidade de medidas de prevenção e controle.
Dentre os dados levantados, observou-se que a maioria dos infectados são mulheres, representando 60% dos casos. Além disso, as pessoas pardas são as mais afetadas, com 66,7% dos registros, seguidas por brancos, pretos, amarelos e indígenas. As faixas etárias mais atingidas pela chikungunya são as de 20 a 29 anos, 40 a 49 anos, 30 a 39 anos e 50 a 59 anos.
Minas Gerais é o estado que concentra o maior número de casos da doença, com 159.844 registros, seguido por Mato Grosso, Bahia, Espírito Santo e São Paulo. Por outro lado, estados como Roraima, Amazonas, Rondônia, Acre e Amapá apresentam menor incidência da chikungunya.
É fundamental ressaltar a importância da prevenção, evitando o acúmulo de água parada, principal foco de reprodução do mosquito transmissor. A população deve estar atenta aos sintomas da doença e buscar assistência médica ao menor sinal de infecção. A chikungunya é uma questão de saúde pública que exige a colaboração de todos na luta contra sua propagação.