A La Niña é conhecida por causar uma diminuição nas temperaturas das águas superficiais do Oceano Pacífico equatorial, o que pode ter diferentes impactos em diversas regiões do mundo. No Brasil, por exemplo, a presença desse fenômeno costuma resultar em temperaturas mais amenas e maior incidência de chuvas no Norte e Nordeste, além do centro do país. Por outro lado, regiões como Sul, Sudeste e Sul enfrentam redução nas precipitações e diminuição das temperaturas.
De acordo com a secretária-geral da OMM, Celeste Saulo, apesar de eventuais eventos de resfriamento de curto prazo associados à La Niña, o panorama geral das mudanças climáticas globais não será alterado, devido ao impacto contínuo dos gases de efeito estufa. A previsão dos modelos meteorológicos indica que, mesmo em caso de ocorrência do fenômeno, os efeitos devem ser menos intensos do que em anos anteriores.
No último boletim divulgado pela OMM, a estimativa de chances de ocorrência da La Niña está abaixo do que foi previsto anteriormente, com uma redução como consequência. A agência continuará monitorando a situação climática e atualizando suas previsões conforme novas informações forem disponibilizadas.