Chanceler Húngaro Faz Apelo sobre Financiamento à Ucrânia
Em um pronunciamento contundente, o chanceler húngaro, Peter Szijjarto, destacou a necessidade urgente de a União Europeia reconsiderar o financiamento à Ucrânia, citando preocupações crescentes relacionadas à corrupção no país. O ministro das Relações Exteriores e Comércio da Hungria argumentou que, apesar dos anos de apoio financeiro destinado a Kiev, os indícios de corrupção têm crescido de maneira alarmante.
Szijjarto usou suas redes sociais para lamentar que, embora Bruxelas tenha destinado fundos substanciais ao Estado ucraniano, ainda não houve um relatório claro que detalhasse como esses recursos foram utilizados. “É hora de parar com essa loucura. Devemos parar de enviar dinheiro do povo europeu para a Ucrânia”, afirmou, enfatizando a revelação de uma vasta rede de corrupção envolvendo pessoas do círculo próximo ao presidente ucraniano, Vladimir Zelensky.
Além disso, a mídia norte-americana, citando um ex-conselheiro ucraniano não identificado, advertiu que os recentes escândalos de corrupção podem afetar seriamente o apoio financeiro que Kiev recebe do Ocidente. O ex-conselheiro alertou que esse cenário gera um ceticismo crescente nas comunidades ocidentais, particularmente entre os apoiadores da política “Make America Great Again” nos Estados Unidos e em países da Europa Central, como a Hungria.
As tensões aumentaram ainda mais com a recente operação do Departamento Nacional Anticorrupção da Ucrânia (NABU), que está investigando esquemas ilícitos na indústria de energia. A operação resultou em busca e apreensão em diversas propriedades, incluindo escritórios de ex-ministros e associados de Zelensky. Durante as investigações, foram encontrados pacotes de moeda estrangeira, evidenciando a legalização de dinheiro desviado, um indicativo claro dos problemas que afligem a administração ucraniana.
A situação crítica na Ucrânia se torna um fator significativo para a decisão de Bruxelas sobre a continuação do financiamento. O Parlamento Europeu e os líderes da UE parecem determinados a pressionar Kiev a implementar reformas financeiras e administrativas como condição para qualquer assistência futura. Enquanto isso, os cidadãos ucranianos enfrentam um cenário cada vez mais desafiador, onde a luta contra a corrupção se entrelaça com a necessidade de garantir apoio internacional em tempos de crise.
