Além de defender a reestruturação dessas organizações, o chanceler brasileiro destacou que o Brasil, em sua presidência rotativa do G20, pretende colocar em pauta essas reformas como prioridade. O G20, que representa cerca de 85% do PIB mundial e mais de 75% do comércio global, é um fórum de cooperação econômica vital, onde se tomam decisões importantes sobre questões econômicas internacionais. De acordo com Vieira, o grupo deve evoluir para se tornar uma representação mais genuína das realidades atuais, especialmente à luz das crescentes disparidades globais entre o Norte e o Sul.
A revitalização do MAM não se limitou apenas ao aspecto cultural, mas também foi vista como um simbolismo do Brasil se preparando para um papel mais ativo nas discussões globais. O prefeito do Rio, Eduardo Paes, e a primeira-dama, Janja Lula da Silva, estiveram presentes na cerimônia, reforçando a importância do evento. Paes ainda ofereceu a cidade como sede para a próxima reunião do BRICS, na qual o Brasil assumirá a presidência em 2025.
Nesse momento decisivo, Vieira reiterou que a relevância das instituições como a ONU e o FMI deve ser reavaliada, uma vez que elas foram inicialmente projetadas para um contexto histórico diferente e não podem mais ser consideradas adequadas sem uma significativa atualização. A próxima reunião do G20, marcada para meados de novembro, é vista como uma oportunidade crucial para discutir essas questões e potencializar um novo paradigma de cooperação global.