Merz mencionou a importância da postura construtiva da Autoridade Palestina em relação ao plano apresentado, que consiste em um abrangente projeto dividido em 20 pontos. Um dos principais aspectos do plano é a exigência de que o movimento palestino Hamas e outras facções locais abdiquem de sua administração sobre Gaza. O chanceler enfatizou que a Autoridade Palestina deve implementar reformas essenciais para se tornar um participante eficaz na nova ordem política proposta para a área.
Este apoio oficial da Alemanha ocorre em um contexto em que o Conselho de Segurança da ONU, em 17 de novembro, aprovou uma resolução que alinha a maioria dos seus membros — 13 dos 15 — ao plano de Trump, enquanto apenas Rússia e China se abstiveram. Essa ressonância internacional reflete uma tentativa de estabilizar a região após longos períodos de conflito.
Recentemente, um cessar-fogo entre Israel e o Hamas começou a valer em 10 de outubro, com uma declaração de compromisso assinada por líderes de países como Egito, Catar e Turquia, o que demonstra um esforço coletivo para garantir a paz duradoura. O apoio de Merz ao plano de Trump sinaliza uma estratégia mais ativa da Alemanha em relação aos assuntos do Oriente Médio, refletindo mudanças na dinâmica geopolítica e o desejo de engajamento em soluções pacíficas.
Os desafios são imensos e as reformas necessárias na Autoridade Palestina são vistas como cruciais para o sucesso de quaisquer acordos futuros. A comunidade internacional observa de perto como as negociações e as posturas políticas em torno da Faixa de Gaza evoluirão, na esperança de que um entendimento efetivo possa finalmente se materializar.









