Merz, que se manifestou em entrevista à emissora alemã ZDF, reafirmou que as ações de Israel são essenciais para evitar que o Irã continue a ameaçar a segurança global, sugerindo que, sem essas intervenções, o país poderia seguir um rumo de “terror” com potencial nuclear. Ele alertou sobre as consequências devastadoras que a República Islâmica representa, não apenas na região do Oriente Médio, mas para o mundo todo, citando o apoio do Irã a grupos como Hezbollah e Hamas.
Além disso, o chanceler alemão previu que os bombardeios israelenses poderiam resultar na queda do regime iraniano, um desfecho que ele considera benéfico. “Estamos lidando com um regime terrorista, tanto interna quanto externamente”, argumentou. Entretanto, Merz também reconheceu a necessidade de retomar o diálogo com Teerã, ressaltando que ainda há uma oportunidade para partes do governo iraniano que estejam dispostas a negociar.
Por outro lado, o presidente francês, Emmanuel Macron, adotou uma linha mais cautelosa. Em suas declarações, Macron manifestou oposição a ações militares que poderiam intensificar o caos e pediu pelo retorno imediato às negociações sobre o programa nuclear iraniano, sublinhando a importância de evitar que o Irã desenvolva armamento nuclear.
Nos Estados Unidos, o ex-presidente Donald Trump fez declarações provocativas, pressionando Khamenei a renunciar e afirmando que os EUA têm conhecimento da localização do líder iraniano. Trump pediu por uma “rendição completa” do Irã, não se satisfazendo apenas com uma trégua.
Os recentes ataques israelenses, alegadamente realizados para impedir que o Irã desenvolva armas nucleares, resultaram em uma tragédia humanitária, com centenas de mortos e feridos em ambos os lados. Enquanto o Irã nega qualquer intenção de criação de armamentos nucleares, Israel, por sua vez, permanece em alerta, uma vez que a questão nuclear continua a ser um ponto central de tensão no Oriente Médio.