Chacina em Vila Isabel: disputa entre facções rivais resulta em cinco mortos, incluindo líder do tráfico no Morro dos Macacos.



Na madrugada de segunda-feira, 19, uma chacina chocou os moradores de Vila Isabel, na zona norte do Rio de Janeiro, deixando um rastro de violência e morte. Cinco pessoas foram mortas em uma praça, em um ataque que tem ligação direta com a disputa entre facções criminosas rivais que dominam as comunidades locais.

De acordo com a Polícia Civil do Rio de Janeiro, o alvo principal da chacina era Pedro Henrique Barbosa da Conceição, mais conhecido como Marreco ou V7, de apenas 18 anos, e considerado um dos chefes do tráfico no Morro dos Macacos, localizado a cerca de um quilômetro do local do crime. Barbosa fazia parte da facção criminosa Terceiro Comando Puro (TCP), que domina o tráfico na região.

A rivalidade entre o TCP e o Comando Vermelho (CV), presente nos morros vizinhos de São João e Mangueira, é antiga, mas se intensificou nos últimos meses devido a deserções de criminosos descontentes com o salário pago pelo TCP. Sete desses criminosos aderiram ao CV e se distribuíram nas comunidades controladas pela facção rival.

O ataque na praça Barão de Drummond ocorreu por volta de 0h15, logo após uma apresentação musical, pegando de surpresa os frequentadores do local. Além de Barbosa, outras quatro pessoas foram mortas no tiroteio, e três ficaram feridas. Houve uma prisão de um suspeito que ordenava o fechamento de estabelecimentos comerciais na região, sendo indiciado por associação ao tráfico de drogas.

O governador Cláudio Castro se pronunciou sobre o caso, destacando a atuação das forças de segurança para identificar e prender os responsáveis pelo ataque. Ele ressaltou a gravidade da situação e a determinação em combater a violência gerada pela disputa entre facções criminosas na região.

Este episódio de violência em Vila Isabel se soma a outros casos ocorridos recentemente em decorrência da rivalidade entre as facções criminosas, evidenciando a urgência de medidas eficazes para garantir a segurança da população local e coibir a ação desses grupos criminosos.

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