O Ministério Público de Goiás (MPGO) apresentou uma denúncia por homicídio qualificado contra quatro policiais militares do Batalhão de Choque envolvidos no incidente, que ocorreu há mais de seis anos. A tragédia foi relembrada nesta última segunda-feira (9/12), quando familiares das vítimas organizaram um movimento chamado Mães Pela Paz, lutando por justiça desde então.
A investigação ganhou força após uma reportagem do veículo de imprensa Metrópoles denunciar a situação em agosto de 2021. Testemunhas relatam ter ouvido os jovens implorando por clemência momentos antes de serem brutalmente assassinados. “Socorro!”, “me ajuda, mãe!” e “pelo amor de Deus, não faz isso comigo” foram descritas como as últimas palavras das vítimas.
De acordo com os relatos, os policiais invadiram a casa justificando a presença de uma picape furtada na garagem. A versão dos militares é de que foram recebidos a tiros, porém o Ministério Público afirmou que o confronto foi forjado. Os amigos que estavam na residência, incluindo João Vitor, foram executados, e o corpo do adolescente foi levado e ocultado no intuito de garantir a impunidade dos policiais.
O jornalismo assumiu um papel crucial ao denunciar e acompanhar o desenrolar dessa história, que envolve assassinatos cruéis e tentativas de ocultar a verdade. A população clama por justiça e transparência nas investigações, enquanto as famílias das vítimas buscam por respostas e por um desfecho digno para o caso. A sociedade espera que a lei seja aplicada de forma que casos como esse não voltem a se repetir, garantindo a segurança e a integridade de todos os cidadãos.