Os detidos, um sobrinho de Giba e um amigo dele, foram capturados em Sergipe pela equipe do Núcleo de Investigação Especial (NIESP) em uma operação realizada no último sábado. Durante a prisão, eles relataram ter sido ameaçados com uma arma por Giba para que colaborassem com o ocultamento dos cadáveres das vítimas.
Segundo um dos presos, Giba atirou nas quatro pessoas e em seguida apontou a arma para eles, obrigando-os a levarem os corpos para uma cacimba. O clima de medo e violência descrito pelos detidos revela o terror vivido por eles durante o ocorrido.
O delegado-geral da Polícia Civil de Alagoas, Gustavo Xavier, expressou ceticismo em relação à versão dos detidos, afirmando que o inquérito policial irá avaliar a credibilidade de suas declarações. Segundo Xavier, Giba alegou que as mortes foram motivadas por um suposto furto, e todas as circunstâncias estão sendo investigadas.
Regivaldo da Silva Santana, que já possui antecedentes criminais por ocultação de cadáveres, crime ambiental e posse ilegal de arma de fogo, agora enfrentará acusações adicionais pelos homicídios. A comunidade de Arapiraca está chocada com a violência e o medo que envolveram essa chacina, e a Polícia Civil continua trabalhando para desvendar todos os detalhes desse terrível crime.