De acordo com especialistas, a espinheira-santa destaca-se por sua capacidade de proteger a mucosa gástrica e facilitar a cicatrização de lesões no estômago. Essa ação se deve, em grande parte, aos compostos bioativos presentes na planta, como taninos, flavonoides, mucilagens e triterpenos. Os taninos, por exemplo, são conhecidos por suas propriedades anti-inflamatórias, enquanto as mucilagens criam uma barreira protetora no estômago, aliviando a irritação. Além disso, flavonoides e triterpenos colaboram na regeneração dos tecidos danificados, tornando a espinheira-santa um aliado valioso, especialmente para aqueles que desejam diminuir a dependência de medicamentos tradicionais.
O nutricionista Guilherme Lopes ressalta que o chá de espinheira-santa forma uma espécie de película natural no estômago, promovendo uma redução da acidez e facilitando a digestão. Essa combinação de benefícios faz com que muitas pessoas considerem o chá uma opção viável para o manejo de distúrbios gástricos, convidando aqueles que sofrem destes problemas a explorar métodos naturais de alívio.
O uso da espinheira-santa, portanto, representa uma alternativa acessível e potencialmente eficaz para quem busca opções menos invasivas. A popularização desse chá nos últimos anos pode ser atribuída ao crescente interesse por tratamentos holísticos e à valorização das práticas de saúde natural. Com o conhecimento crescente sobre a planta, é possível que mais pessoas se sintam encorajadas a experimentar esse remédio tradicional, abrindo novas portas para o autocuidado e a saúde digestiva.
