O alívio da tensão foi comemorado, especialmente porque a primeira fase do acordo inclui a troca de prisioneiros: 33 israenses mantidos pelo Hamas serão libertados em troca de aproximadamente mil palestinos que estão nas prisões israelenses. Este movimento pode ser visto como um sinal de progresso nas negociações entre ambos os lados, que historicamente têm enfrentado enormes obstáculos para alcançar a paz.
Durante o primeiro dia do cessar-fogo, foram registradas a liberação de três reféns israelenses e a soltura de 90 palestinos que cumpriam penas por violações de segurança. Apesar do avanço, as forças israelenses ainda permanecem em áreas dentro da Faixa de Gaza, embora tenham concordado em recuar para as fronteiras estabelecidas anteriormente.
A entrada de caminhões com suprimentos humanitários é uma medida crítica, pois a população de Gaza tem enfrentado severas dificuldades, incluindo escassez de alimentos, água e acesso a cuidados médicos. O Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários relatou que 915 caminhões cruzaram a fronteira, trazendo essencialmente itens para amenizar o sofrimento da população local.
Este é o segundo cessar-fogo estabelecido desde o início da recente escalada do conflito, que teve início em 7 de outubro de 2023. As negociações em torno da paz em Gaza continuam desafiadoras, mas a chegada de ajuda em meio ao cessar-fogo traz um fio de esperança para o povo que vive na região.