No contexto atual, o governo brasileiro também destacou a relevância do cessar-fogo, que foi anunciado após negociações entre diversos países, incluindo Catar, Estados Unidos e Egito. O Brasil enfatizou a necessidade de que todas as partes envolvidas respeitem o acordo, com apelos para a cessação permanente das hostilidades e a liberação de reféns. O comunicado do governo brasileiro ressaltou a preocupação com a grave situação humanitária em Gaza, onde milhares de vidas foram perdidas, tendo como vítimas, em sua maioria, civis, incluindo mulheres e crianças. A necessidade de uma resposta internacional eficaz e humanitária não poderia ser mais urgente.
Adicionalmente, a Bolívia, sob a liderança do presidente Luis Arce, celebrou o cessar-fogo, caracterizando esta decisão como uma oportunidade para deter o que considera genocídio. Assim como o Brasil, este país enfatiza a busca pela pacificação e a promoção da cultura da paz como pilares para o relacionamento entre estados soberanos.
A esperança de que um cessar-fogo efetivo possa abrir caminho para negociações mais amplas e duradouras é um sentimento compartilhado por diversas nações no cenário internacional. A possibilidade de um Estado da Palestina independente coexistindo em paz com Israel é uma aspiração que continua a ser defendida por muitos líderes ao redor do mundo. Com as tensões tão altas e o histórico de confrontos, o acompanhamento da implementação deste cessar-fogo e das negociações subsequentes será crucial para determinar se esta é uma fase de mudança ou apenas mais um intervalo em um conflito que persiste há décadas.