Tarif destacou que a preservação deste cessar-fogo é fundamental, mencionando que diversas violações já haviam ocorrido e que o povo sírio, que sofreu intensamente durante anos de guerra civil, precisa se unir em prol da paz. “É hora de nos unirmos pelo bem da Síria, por amor a ela e ao seu povo”, afirmou. Além de defender o cessar-fogo, o líder druso manifestou apoio a qualquer iniciativa pacífica que busque uma solução duradoura para o conflito sírio, enfatizando a importância de negociações entre líderes regionais.
A situação, no entanto, é complicada. Recentemente, confrontos entre grupos beduínos armados e forças de autodefesa drusas resultaram em um número alarmante de vítimas, com relatórios apontando para mais de 30 mortos e 100 feridos, incluindo soldados do governo sírio. A escalada da violência levanta preocupações sobre a estabilidade da região e a possibilidade de uma nova confrontação.
Em meio a este quadro tenso, o envolvimento de tropas sírias na cidade de As-Suwayda, destinada a erradicar grupos armados do território druso, também adiciona uma camada de complexidade ao cenário. O representante da Rússia na ONU, Vasily Nebenzya, criticou ações que considera inaceitáveis, referindo-se a ofensivas externas que podem agravar ainda mais a situação local.
Assim, enquanto os apelos por paz e cessar-fogo ecoam, o futuro da província de Suwayda e a estabilidade geral na Síria permanecem incertos, refletindo um conflito profundamente enraizado que demanda dialogo e comprometimento genuíno entre as partes envolvidas.