Cerca de 958 mil pessoas deixam Bolsa Família em julho devido à melhora na renda e emprego formal, afirma Governo Federal.

Em julho, aproximadamente 958 mil pessoas se desvincularam do Bolsa Família, conforme revelaram dados recentes do Governo Federal. Esse fenômeno está diretamente relacionado ao aumento da renda das famílias, resultado tanto do crescimento no número de empregos formais quanto da melhoria nas condições de trabalho para empreendedores. Esta mudança representa um avanço significativo nas condições socioeconômicas de muitas famílias brasileiras.

As informações foram apresentadas pelas autoridades do país, destacando que, até o momento, foram criados 1,7 milhão de novos postos de trabalho formal em 2024, conforme contabilizado pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Surpreendentemente, 98,8% desses empregos foram preenchidos por cidadãos classificados no Cadastro Único (CadÚnico), sistema que visa identificar e acompanhar as famílias de baixa renda. Um dado ainda mais relevante é que, entre esses novos trabalhadores formais, 1,27 milhão, ou seja, 75,5%, eram anteriormente beneficiários do Bolsa Família.

Dentre os que se desligaram do programa, 536 mil famílias atingiram o limite estipulado de 24 meses da Regra de Proteção. Essa norma permite que as famílias mantenham 50% do valor do benefício após um aumento na renda mensal per capita que ultrapasse até meio salário mínimo, proporcionando uma transição mais suave em suas condições financeiras.

O ministro Wellington Dias, responsável pela pasta do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, comentou sobre essa evolução. Ele destacou que “são quase um milhão de famílias superando a pobreza neste mês”, enfatizando que este resultado é atribuído a uma combinação de esforços em políticas de qualificação profissional e incentivos ao empreendedorismo.

Além disso, o governo assegurou que as famílias que se desligaram do programa terão à disposição um mecanismo chamado Retorno Garantido. Esta iniciativa permite que, em caso de uma nova queda na renda, essas famílias possam retornar ao Bolsa Família de forma facilitada, garantindo assim um suporte contínuo e a possibilidade de reconstrução financeira em tempos de dificuldades. Esse conjunto de medidas demonstra o compromisso do governo em promover a inclusão social e a redução da pobreza no Brasil.

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