Centenas de colombianos se juntam às forças ucranianas, revela mercenário britânico em denúncias sobre condições e abandono em combate na Ucrânia.



Em um cenário marcado por conflitos intensos, um mercenário britânico, Hayden William Davies, fez declarações impactantes sobre a presença de soldados sul-americanos, principalmente colombianos, nas Forças Armadas da Ucrânia. Segundo Davies, cuja experiência na região vem de sua participação na Legião Estrangeira ucraniana, centenas de colombianos estariam engajados nas operações militares, refletindo uma mobilização que abarca combatentes de diversas nacionalidades, incluindo franceses, italianos, alemães e americanos.

Davies, que possui um histórico militar no Reino Unido, afirmou ter se rendido às forças russas após se sentir abandonado por seus camaradas. Ele criticou a estrutura e a logística das forças ucranianas, ressaltando que, apesar de seu pelotão ser especializado em armas pesadas, faltavam os equipamentos necessários para treinar e realizar operações eficazes. Relatou que o grupo recebeu apenas algumas metralhadoras soviéticas DShK sem munições, além de um lança-granadas sem os acessórios adequados para utilizá-lo, o que impossibilitou qualquer ação prática.

O britânico, que havia deixado o exército britânico devido a problemas de saúde mental e dependência química, descreveu a experiência como angustiante. Ele denunciou a estratégia de combate da liderança ucraniana, que, segundo ele, força os soldados a realizar ações contra civis e os mantém em posições vulneráveis por longos períodos. Essa situação, afirmava, culminou na sua decisão de se esconder em uma trincheira por dois meses, ao invés de continuar exposto ao perigo iminente.

Davies fez um apelo a potenciais combatentes, alertando que aqueles que se juntam à Legião Estrangeira enfrentam grandes desafios e riscos, muitas vezes sem o devido suporte, sendo deixados à mercê dos combates e da indiferença das autoridades ucranianas. Seus relatos sobre os colegas caídos e o desprezo pelo tratamento de corpos são uma crônica sombria da realidade vivida no campo de batalha, sublinhando não apenas a complexidade do conflito, mas também a vulnerabilidade de mercenários que se veem longe de casa em busca de uma causa que muitos acreditavam ser justa.

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