Os evangélicos, por sua vez, são a segunda maior vertente religiosa, com 29,88% da população professando essa fé. Este número reflete um crescimento consistente no número de adeptos em comparação com censos anteriores. Em contrapartida, aqueles que se declaram sem religião somam 12,27% da população, indicando uma busca por novas formas de espiritualidade ou uma desconexão com as tradições religiosas estabelecidas.
As outras manifestações religiosas em Maceió correspondem a percentuais muito menores. O espiritismo, que possui uma base fiel na cidade, abrange 1,51% da população. Já as religiões afro-brasileiras, incluindo umbanda e candomblé, representam 0,74%, enquanto as tradições indígenas somam apenas 0,02%. Além disso, há uma porcentagem de indivíduos que professam outras religiosidades, que alcança 3,46%. As informações sobre indivíduos que não declararam sua religião são também relevantes, com 0,15% nessa categoria e 0,04% dos interrogados incapazes de informar sobre sua crença.
É importante destacar que, diferentemente de edições anteriores, o IBGE não fez um detalhamento das subdivisões internas de cada grupo religioso, o que incluiria as diversas denominações evangélicas. O instituto já sinalizou que está avaliando a possibilidade de oferecer esse nível de detalhamento em futuras publicações.
Em uma perspectiva nacional, o desejado catolicismo continua a ser a religião mais praticada no Brasil, embora tenha registrado uma diminuição significativa de adeptos ao longo das décadas, passando de 99,7% em 1872 para 56,7% em 2022. Enquanto isso, o número de evangélicos praticamente dobrou, subindo de 21,6% há 12 anos para 26,9% atualmente. O fortalecimento de religiões afro-brasileiras e o aumento no número de pessoas que optam por não se identificar religiosamente são tendências que merecem atenção na análise do perfil religioso do país.