O árbitro de vídeo, Rafael Traci, foi o foco das críticas do técnico Rogério Ceni, que questionou a decisão de não expulsar Junior Alonso logo no início do jogo, quando o defensor do Atlético-MG cometeu uma falta dura em Michel Araújo. Ceni ressaltou que o VAR deveria ter agido nessa situação, e que o lance, que resultou em um meião rasgado para Araújo, deveria ter sido tratado com mais rigor. A falta, no entanto, escapou da atenção do VAR, e um simples cartão amarelo não foi aplicado.
Ceni argumentou que a condução do jogo foi influenciada pela arbitragem e que a expulsão de Kanu, que ocorreu em um momento em que o jogo ainda estava empatado, foi uma mudança drástica na dinâmica da partida. “É curioso que o VAR teve coragem de chamar a expulsão do Kanu, mas não para o lance do Michel. O que vai acontecer com isso? No final, nada”, desabafou o treinador, evidenciando sua frustração com a arbitral.
Antes da expulsão, o Bahia apresentava um desempenho digno de nota, sustentando um empate que deixou Ceni otimista sobre a postura da equipe. No entanto, uma vez reduzidos a dez jogadores, a situação se tornou insustentável e o Atlético-MG, com jogadores como Hulk e Igor Gomes em forma, impôs sua superioridade em campo.
Próximo na agenda do Bahia está um difícil confronto fora de casa contra o Internacional, programado para este sábado. Em busca de redimir-se, a equipe deve se preparar para superar as adversidades e retomar o foco no campeonato, após mais um revés em sua campanha fora de Salvador.
