Célula criminosa do PCC responsável por homicídios e tráfico de drogas é desmantelada em São Paulo, com prisão de líderes.



No início da madrugada de 5 de novembro de 2015, a Polícia Civil de São Paulo prendeu Nivaldo Crispim, conhecido como Vadão, e Paulo Henrique Vanucchi, o Schumacher, por associação ao tráfico de drogas. Segundo as autoridades, a dupla fazia parte de uma célula do Primeiro Comando da Capital (PCC) responsável por homicídios e tráfico de drogas na cidade de Limeira, no interior de São Paulo. A investigação apontou que o domínio do tráfico na região era comandado por Rogério Faria da Silva, o Morcegão, que foi preso posteriormente em Santos, no litoral paulista.

Antes de ser preso, Morcegão já atuava no crime organizado e contava com a colaboração de diversos criminosos, incluindo Vadão, Schumacher, Thiago da Silva Ferreira, Sidney Kauan, Jefferson Batista, entre outros. Apesar de ter um pedido de prisão solicitado pela polícia em agosto do ano anterior, Morcegão teve a solicitação negada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.

As interceptações telefônicas feitas pela Polícia Civil revelaram os bastidores do núcleo de Morcegão, com diálogos que mostravam a compra e venda de drogas, cobranças e até punições realizadas em “tribunais do crime”. Em uma das conversas, Vadão comenta sobre uma suposta infração e as consequências que ela poderia acarretar. Já Morcegão foi preso em Santos, sendo apontado como a “torre” do PCC em Limeira, coordenando as ações criminosas na região.

Além da prisão de Morcegão, outros comparsas e colaboradores foram detidos em cumprimento de mandados de prisão e busca e apreensão. Em um dos endereços, a polícia encontrou mais de 400 tijolos de cocaína, dinheiro, veículos e celulares. Todos os envolvidos foram denunciados pelo Ministério Público de São Paulo por associação criminosa. A defesa dos acusados não foi encontrada para comentar o caso. A operação foi considerada um duro golpe contra o crime organizado na região.

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