Antes de ser preso, Morcegão já atuava no crime organizado e contava com a colaboração de diversos criminosos, incluindo Vadão, Schumacher, Thiago da Silva Ferreira, Sidney Kauan, Jefferson Batista, entre outros. Apesar de ter um pedido de prisão solicitado pela polícia em agosto do ano anterior, Morcegão teve a solicitação negada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.
As interceptações telefônicas feitas pela Polícia Civil revelaram os bastidores do núcleo de Morcegão, com diálogos que mostravam a compra e venda de drogas, cobranças e até punições realizadas em “tribunais do crime”. Em uma das conversas, Vadão comenta sobre uma suposta infração e as consequências que ela poderia acarretar. Já Morcegão foi preso em Santos, sendo apontado como a “torre” do PCC em Limeira, coordenando as ações criminosas na região.
Além da prisão de Morcegão, outros comparsas e colaboradores foram detidos em cumprimento de mandados de prisão e busca e apreensão. Em um dos endereços, a polícia encontrou mais de 400 tijolos de cocaína, dinheiro, veículos e celulares. Todos os envolvidos foram denunciados pelo Ministério Público de São Paulo por associação criminosa. A defesa dos acusados não foi encontrada para comentar o caso. A operação foi considerada um duro golpe contra o crime organizado na região.