No sábado, o Ceará fez sua estreia na 36ª rodada contra o Cruzeiro, um dos líderes do campeonato. Com cerca de 29 mil torcedores, um público um pouco abaixo da média do Vozão, a equipe treinada por Léo Condé adotou uma abordagem cautelosa, focando em contra-ataques. A estratégia deu resultado inicialmente, quando Zanocelo abriu o placar com um belíssimo chute, proporcionando momentânea euforia aos torcedores, na esperança de que a vitória os afastasse do Z4.
Entretanto, a alegria durou pouco, pois a defesa do Ceará não conseguiu segurar a pressão e viu o adversário empatar em um gol contra de Willian Machado após um cruzamento de Kaiki Bruno. O 1 a 1 foi recebido com vaias tímidas, evidenciando a insatisfação da torcida, que teme as próximas partidas, sendo uma delas contra o Flamengo, em um confronto que pode ser crucial na definição do campeonato.
Já no domingo, o clima na Arena Castelão foi bem diferente. O Fortaleza, vivendo uma situação mais crítica na tabela, teve sua casa lotada por 51 mil torcedores que, apesar do cenário delicado, mostraram otimismo e apoio inabalável. O Leão do Pici enfrentou o Atlético-MG e conquistou uma vitória essencial por 1 a 0, resultado que elevou a moral da equipe. O técnico Martín Palermo, peça chave na reação do time, foi aplaudido durante a apresentação dos jogadores, demonstrando a forte conexão entre a torcida e o elenco.
O gol da vitória foi marcado por Pochettino, que recebeu um passe preciso de Bareiro e não perdoou. A conquista fez a equipe acumular a quarta vitória consecutiva e chegou ao oitavo jogo sem perder, agora a apenas um ponto do Santos, o primeiro fora da zona de rebaixamento. A expectativa nas próximas rodadas é alta, com confrontos contra Corinthians e Botafogo no horizonte, enquanto a pressão sobre o Ceará se intensifica, aumentando o drama na reta final do campeonato.
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