CCJ aprova admissibilidade da PEC que alivia contas municipais: parcelamento de dívidas e limites para precatórios são destaques.

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (29), a admissibilidade da Proposta de Emenda à Constituição 66/23, do Senado, que visa trazer alívio para as contas dos municípios brasileiros.

A PEC em questão propõe a reabertura de prazos para que as prefeituras possam parcelar suas dívidas com a Previdência Social, além de estabelecer limites para o pagamento de precatórios municipais, que são valores devidos pelo poder público em decorrência de sentenças judiciais.

De acordo com a proposta aprovada pela CCJ, os débitos previdenciários dos municípios poderão ser parcelados em até 300 vezes mensais, tanto com o Regime Geral de Previdência Social quanto com os regimes próprios, conforme a situação de cada município.

Além disso, o parcelamento poderá ser suspenso em caso de inadimplência por três meses consecutivos ou seis meses alternados, relativo às contribuições previdenciárias. Vale ressaltar que, em caso de suspensão, o município ficará impedido de receber transferências voluntárias da União.

A PEC também estabelece limites para o pagamento dos precatórios, de acordo com a receita corrente líquida apurada no exercício financeiro anterior. Esses limites variam de acordo com o valor dos precatórios em mora, atualizados e acrescidos de juros moratórios.

O relator da proposta, deputado Darci de Matos (PSD-SC), apresentou parecer favorável ao texto, mas suprimiu dois trechos que considerou inconstitucionais. Agora, a proposta seguirá para análise de uma comissão especial e posteriormente para votação em dois turnos no Plenário da Câmara dos Deputados.

Portanto, a PEC 66/23 visa trazer medidas para aliviar as finanças dos municípios brasileiros e estabelece regras claras para o parcelamento de dívidas previdenciárias e o pagamento de precatórios, representando uma importante iniciativa para melhorar a situação econômica e fiscal das prefeituras em todo o país.

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