De acordo com um comunicado da CBF, as decisões foram baseadas em três artigos do Regulamento Geral de Competições, assim como nas orientações da Polícia Militar. A PM recomendou que o jogo ocorra sem a presença de torcedores, alegando questões de segurança, uma vez que no mesmo dia ocorrerá um clássico entre Flamengo e Vasco, no Maracanã.
O terceiro motivo descrito no Artigo 20 do regulamento diz que uma partida pode ser adiada ou interrompida caso haja falta de iluminação adequada. Já o Artigo 21 estabelece que as partidas adiadas devem ser realizadas no dia seguinte, às 15h, no mesmo local.
A CBF seguiu exatamente o que está previsto no regulamento, marcando o reinício da partida para às 15h deste domingo, no estádio Nilton Santos. No entanto, uma das medidas que tem causado insatisfação entre os torcedores é a determinação de que o jogo seja disputado com portões fechados, ou seja, sem a presença de público. Segundo a CBF, essa decisão foi tomada pela PM visando a segurança pública.
Outro ponto que tem sido questionado é a decisão de adiar a partida contra o Fortaleza. Com base no Artigo 26 do regulamento, o diretor de competições da CBF, Julio Avellar, adiou o jogo sem marcar uma nova data. Esse artigo estabelece um intervalo mínimo de 66 horas entre o término de uma partida e o início da próxima, exceto nos casos de disputa de partida suspensa ou de partida de desempate em competições oficiais.
Apesar das contestações em relação a essa decisão, a CBF seguiu o regulamento ao adiar o confronto contra o Fortaleza, alegando que o mesmo não se encaixava nas exceções citadas no referido artigo.
Com isso, o Botafogo terá duas partidas a serem disputadas em datas ainda a serem definidas, o que pode gerar um desgaste físico e emocional nos jogadores. A expectativa é que a CBF marque uma nova data para o confronto contra o Fortaleza nos próximos dias, levando em consideração a necessidade de cumprir o regulamento e assegurar condições adequadas de disputa.