Logo nos primeiros instantes do jogo, aos 3 minutos, Jorginho se lançou para cabecear a bola e acabou fazendo contato com as costas de Gómez. No entanto, a arbitragem, liderada por Wilton Pereira Sampaio, decidiu que o lance não era passível de falta, permitindo que o jogo prosseguisse. A análise do VAR considerou que, apesar do contato, a posição dos braços de Jorginho não configurava um empurrão claro, o que foi corroborado pela voz do árbitro de vídeo: “Os dois braços estão estendidos e não faz a flexão com impacto para empurrão.”
Em outro momento crucial da partida, um pênalti foi marcado em favor do Flamengo, após uma sequência que envolveu uma possível falta cometida pelo Palmeiras. O VAR analisou dois aspectos: um suposto empurrão em Vitor Roque, atacante do Palmeiras, e o choque entre Pedro e Bruno Fuchs, defensor do time adversário. A equipe de árbitros de vídeo concluiu que, apesar de algumas infrações passíveis de revisão, o pênalti deveria ser mantido. A justificativa foi que Fuchs se posicionou de forma inadequada, resultando em um contato que levou à penalidade, caracterizada pela atitude do defensor que, ao tentar evitar o impacto, acaba perdendo o equilíbrio e pisando no pé do atacante flamenguista.
Após o resultado e os lances controversos, o Palmeiras se pronunciou oficialmente, afirmando que discutirá as decisões da arbitragem com a Comissão de Arbitragem em busca de clareza e justiça nos critérios utilizados. A batalha entre Flamengo e Palmeiras não só agita o cenário esportivo nacional, mas também levanta questões sobre a eficácia do VAR e a interpretação das regras por parte dos árbitros. A polêmica em torno dos lances evidencia a importância e a complexidade da arbitragem no futebol, especialmente em jogos de alta relevância.
