Xaud expressou sua preocupação em relação à aceitação da camisa vermelha, que foi descartada, não como um ato político, mas como um alinhamento com os tradicionais símbolos brasileiros. “Foi um assunto delicado. Muitas pessoas interpretaram de forma política. Contudo, meu foco é nas cores que representam o Brasil. Azul, amarelo, verde e branco são as cores que precisamos respeitar”, disse o presidente.
Após essa reunião, realizada pouco depois de sua posse em maio, a CBF decidiu que a fornecedora Nike interromperia a produção da camisa vermelha, que já estava em andamento. Xaud manifestou sua insatisfação com o design e pediu que a marca reconsiderasse a sua escolha. A Nike acatou a solicitação e iniciou a produção de um novo uniforme que seguirá a tradição das copas anteriores, optando pela cor azul como o segundo uniforme da Seleção.
A mudança é um reflexo do papel importante que os uniformes desempenham na identidade nacional e no sentimento de pertencimento dos torcedores. A decisão de manter as cores clássicas da bandeira foi bem recebida por muitos, que veem nisso uma reafirmação dos valores patrióticos e da história do futebol brasileiro. O novo uniforme, que está sendo desenvolvido, promete agradar esteticamente aos fãs, segundo Xaud, que já teve a oportunidade de visualizar o design. Ele se mostrou otimista quanto à aceitação do novo modelo e acredita que a nova camisa poderá reinar em campo nos próximos desafios da seleção.