As ruas se encheram de trabalhadores, estudantes, ativistas e representantes de diversas entidades da sociedade civil que, unidos, expressaram seu descontentamento com o que consideram um ataque do Congresso Nacional ao Estado Democrático de Direito. Os manifestantes ressaltaram a necessidade de proteger os interesses da população e criticaram a forma como o Parlamento está conduzindo suas propostas.
Cauê Castro, durante sua fala no ato, não poupou palavras ao se referir ao PL da Dosimetria. Ele argumentou que o projeto carece de fundamentação técnica e jurídica, além de ser profundamente injusto. Segundo Castro, a proposta é parte de um “acordo vergonhoso”, elaborado com o intuito de salvar aqueles que, segundo ele, cometeram atos que feriram a própria essência da democracia brasileira. Essa avaliação reflete um sentimento comum entre os manifestantes, que veem no projeto uma ameaça ao sistema democrático.
Além de criticar a proposta, o superintendente enfatizou a importância da mobilização popular neste momento crítico. Ele convocou a população a se manifestar, afirmando que as respostas às ações do Congresso devem vir das ruas. “Se o Congresso insiste em agir contra os interesses do povo, é nas ruas que o povo deve se manifestar”, declarou Castro. Para ele, a defesa da democracia exige coragem, mobilização e, principalmente, pressão popular.
Estas manifestações não apenas colocaram em evidência a insatisfação com determinadas decisões legislativas, mas também reafirmaram a relevância da participação cidadã no processo democrático. O evento foi um claro indicativo de que muitos brasileiros estão dispostos a lutar pela manutenção dos direitos e garantias fundamentais em um contexto de crescente tensão política.
