Em Goiás, a covid-19 foi apontada como a principal causa de SRAG entre a população idosa. Já nos demais estados, a maior ocorrência foi de rinovírus entre crianças e adolescentes de 2 a 14 anos de idade. Além disso, as capitais de sete estados também apresentaram aumento nos casos de SRAG: Aracaju, Brasília, Goiânia, João Pessoa, Maceió, Salvador e São Paulo.
Nacionalmente, os casos de SRAG tiveram oscilações na tendência de longo prazo, com indícios de aumento na tendência de curto prazo. Os casos positivos de SRAG foram predominantemente causados por vírus sincicial respiratório (VSR), seguido por influenza A, covid-19 e influenza B.
A pesquisadora Tatiana Portela, do Programa de Processamento de Computação Científica da Fiocruz, destacou a importância da vacinação em dia para os grupos de risco, especialmente neste período em que os casos de influenza B costumam aumentar. No ano epidemiológico 2024, foram notificados mais de 115 mil casos de SRAG, com resultados laboratoriais positivos para VSR, influenza A, covid-19 e influenza B.
Nas últimas oito semanas epidemiológicas, a incidência e mortalidade de SRAG mostraram impacto maior nos extremos das faixas etárias, com destaque para as crianças até 2 anos de idade e os maiores de 65 anos. A incidência e mortalidade por covid-19 entre os idosos já se aproxima daquela causada pela influenza A.
Diante desse cenário, a Fiocruz reforça a importância da vacinação contra a influenza e a necessidade de medidas preventivas para conter o avanço dessas doenças respiratórias. É fundamental que a população esteja atenta às orientações das autoridades de saúde e mantenha as vacinas em dia para se proteger e evitar complicações decorrentes dessas infecções.
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