CASO LAGINHA – Escritório de advocacia reage a questões sobre falência da Massa Falida do Grupo JL

Depois de recorrer ao Supremo Tribunal Federal contra a competência do Tribunal de Justiça de Alagoas para julgar o processo de falência da Usina Laginha, o escritório de Sergio Bermudes enviou ao Conselho Nacional de Justiça manifestação em defesa de decisões dos juízes que tocam o caso na primeira instância.O documento é assinado por seis advogados, entre eles Guiomar Mendes, esposa do ministro Gilmar Mendes, do STF.

O escritório de Sergio Bermudes representa Solange Queiroz, ex-esposa do ex-deputado federal João Lyra, que era dono do grupo falido. Guiomar é uma das principais advogadas do caso. Também representa um fundo que tem dinheiro de precatórios a receber da massa falida.A manifestação um tanto incomum – a ex-esposa de João Lyra pouco ou nada teria a ver com um procedimento no CNJ – ocorre em análise sobre os potenciais conflitos de interesse no caso.

 As suspeitas, que foram reveladas pelo site Bastidor, recaem principalmente sobre a realização de uma correição extraordinária no processo, a mudança da comissão de juízes responsáveis pelo caso e a troca do administrador judicial da massa falida.O Bastidor mostrou que dois juízes que atuaram no processo voltaram ao caso após acusações de parcialidade e favorecimento a um dos envolvidos na disputa.

E publicou que a nova comissão de juízes responsáveis pelo processo escolheu como administrador judicial um advogado que tem relações próximas com a família de um deles.Em linhas gerais, Guiomar e o escritório de Bermudes refutam a pertinência das informações sobre as decisões dos juízes e a escolha do novo administrador judicial. Ao mesmo tempo, Guiomar critica as decisões do administrador judicial substituído recentemente, Igor Telino.

Sair da versão mobile