Composta por quatro episódios, a produção foi realizada pela Pródigo Filmes, sob a direção habilidosa de Eduardo Rajabally. O diretor descreveu a série como uma “verdadeira história criminal que combina um desaparecimento, uma investigação policial intrigante, teorias conspiratórias e uma lacuna que é preenchida ao longo dos episódios pelo protagonismo concedido à própria vítima, através de extensos registros em filmes Super 8 e VHS íntimos filmados por ela e pela sua família”.
Diversas personalidades e especialistas foram entrevistados para contribuir com suas perspectivas e informações sobre o caso, incluindo familiares de Priscila e os apresentadores de TV Sonia Abrão e Gilberto Barros, que acompanharam de perto a repercussão do desaparecimento na época.
Priscila Belfort, que ocupava um cargo na Secretaria do Esporte do Rio de Janeiro, foi vista pela última vez por colegas ao sair do prédio onde trabalhava no Centro da capital, por volta das 13h do dia do ocorrido. O trajeto da jovem foi registrado até sua passagem pela Avenida Marechal Floriano, mas a falta de imagens de câmeras de segurança dificultaram as investigações sobre seu paradeiro.
Ao longo dos anos, inúmeras teorias surgiram, desde um sequestro até uma fuga planejada, e a família Belfort recebeu pistas de pessoas que afirmavam ter informações sobre Priscila. No entanto, entre teorias falsas e pistas inconclusivas, o desaparecimento da jovem continua envolto em mistério, sem uma conclusão definitiva.
Enquanto o caso permanece em aberto, o promotor André Luiz Cardoso, figura presente no documentário, revela que novas informações estão sendo analisadas pela Justiça, sugerindo que a investigação do desaparecimento de Priscila Belfort ainda está em curso, mantendo viva a esperança de descobrir a verdade por trás desse enigma que intriga a sociedade.