Logo aos 4 minutos de jogo, uma falta clara cometida pelo goleiro do Chelsea, Robert Sánchez, que derrubou o atacante Mbeumo, resultou em uma expulsão direta. A equipe londrina, forçada a modificar sua estratégia, viu-se em uma situação desafiadora logo no início do jogo. O técnico Maresca decidiu realizar duas substituições: Jorgensen entrou no lugar de Sánchez, e o atacante Pedro Neto substituiu Adarabioyo, um dos defensores.
Em meio à pressão imposta pela torcida do United, Bruno Fernandes abriu o placar ao desviar um cruzamento de Mazraoui, empurrando a bola para a rede. Aos 36 minutos, a situação ficou ainda mais desfavorável para o Chelsea quando Casemiro, em um movimento brilhante, marcou o segundo gol para os anfitriões após uma confusão na área. O momento de celebração, porém, foi breve. Pouco após seu gol, o brasileiro recebeu um segundo cartão amarelo e foi expulso, equilibrando novamente o número de atletas em campo; antes dele, só 13 minutos após sua marcação, o Chelsea já jogava sem seu goleiro.
A segunda etapa foi marcada por um jogo físico intenso, com ambas as equipes acumulando faltas. O Chelsea, buscando reverter a situação, começou a se organizar melhor e conseguiu reduzir a desvantagem com um gol de Chalobah, após um escanteio cobrado por Reece James. A pressão sobre o Manchester United aumentou, mas a defesa se manteve firme, garantindo a vantagem até o apito final.
A partida destacou a resiliência do Manchester United frente as adversidades, mas também levantou questionamentos sobre a capacidade do Chelsea em capitalizar as oportunidades, especialmente com a superioridade numérica temporária no segundo tempo. A vitória do United, embora cercada de controvérsias e expulsões, reafirma a força do time no torneio.