O caso está sendo investigado pelo 78º Distrito Policial (Jardins) e a Secretaria da Segurança Pública do Estado emitiu nota informando que as equipes da unidade irão notificar as vítimas e os envolvidos para esclarecer os fatos. A passageira envolvida não teve seu nome divulgado e a defesa não foi localizada para comentar o ocorrido.
A empresa responsável pela viagem, Auto Viação Gadotti, repudiou o episódio e afirmou que não compactua com atos de homofobia e preconceito. Segundo a empresa, o motorista do ônibus não presenciou os acontecimentos, pois estava conduzindo o veículo.
O incidente ocorreu no dia 2 de janeiro, quando o programador Wellington Gabriel dos Santos, de 28 anos, e seu namorado, o cabeleireiro Ailton Flávio da Silva, retornavam para São Paulo após passar o réveillon em Balneário Camboriú. Wellington relatou no boletim de ocorrência que a passageira à frente do casal começou a acusá-los de sujar seus pertences, mesmo diante da negativa deles, passando a proferir ofensas homofóbicas.
Um vídeo gravado pelo casal mostrou a mulher proferindo xingamentos e ofensas, enquanto os demais passageiros não interferiram na situação. As imagens circularam nas redes sociais e, ao não receberem suporte de um dos motoristas do ônibus para identificar a passageira, o casal procurou a polícia ao chegar em São Paulo.
A Auto Viação Gadotti reiterou seu compromisso de respeito a todos os passageiros e informou que, de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados, não pode divulgar os nomes dos envolvidos, a menos que seja requerido pelas autoridades. A empresa lamentou o ocorrido e enfatizou sua postura contra qualquer tipo de discriminação.