A situação chamou a atenção não apenas da gerência do local, mas também de diversos usuários da academia e da comunidade em geral. Após a repercussão do caso, a administração da Selfit decidiu se pronunciar oficialmente, confirmando que os membros do casal, identificados como Karolaine Klecia da Silva e Marcos Aurélio Mendes Leite, tiveram seus contratos encerrados. A decisão foi baseada nos princípios de inclusão e respeito que a academia afirma defender.
De acordo com a nota divulgada pela Selfit, a resposta da instituição foi rápida. A gerência priorizou o acolhimento e apoio à treinadora envolvida, além de tomar as medidas necessárias para garantir que incidentes desse tipo não voltem a acontecer. O comunicado ressalta a importância de ambientes respeitosos e inclusivos, que acolham pessoas de todas as identidades e expressões de gênero.
A expulsão do casal e a postura da academia geraram um debate mais amplo sobre a aceitação e o tratamento de pessoas trans em espaços públicos e privados. Esse caso particular enfatiza a necessidade de educação e sensibilização sobre questões de gênero, especialmente em locais que promovem saúde e bem-estar. Muitas vozes nas redes sociais defenderam a decisão da academia, argumentando que ambientes inclusivos são essenciais para o convívio social.
O sucedido ocorre em um contexto em que as pautas de diversidade e inclusão têm ganhado destaque na mídia e nas discussões cotidianas. O episódio na academia está longe de ser um caso isolado, refletindo desafios que ainda precisam ser vencidos em relação à aceitação das diversidades em todos os espaços da sociedade.