Após a confirmação do crime, a polícia lançou uma intensa operação que levou à localização do casal em Cornélio Procópio, Paraná, onde teriam se abrigado. A informação levantada pelas autoridades indica que a avó materna do ex-namorado foi crucial para a fuga, oferecendo abrigo ao duo. Durante a apreensão, os policiais também encontraram dois celulares que deverão fornecer evidências importantes durante a investigação.
O corpo de Nicolly foi encontrado envolto em lençóis e uma lona, apresentando sinais de violência extrema, como múltiplas perfurações e cortes profundos na região abdominal, além da mutilação dos braços e pernas. Seu pai fez o reconhecimento através de um colar que a jovem costumava usar, e revelou detalhes angustiante das marcas no rosto, que sugeriam um ataque brutal ao seu ente querido.
A motivação do crime, inicialmente atribuída a um possível desentendimento amoroso, é objeto de investigação mais aprofundada. Curiosamente, as iniciais da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) foram encontradas nas costas do corpo, o que levantou a suspeita de que a cena do crime poderia ser uma tentativa de desviar a atenção das reais motivações por trás do assassinato.
Nicolly foi sepultada no cemitério de Mococa, em um clima de luto e perplexidade. A comunidade se mobiliza em busca de respostas, e a investigação continua, com as autoridades trabalhando arduamente para esclarecer a dinâmica do que levaria a tamanha brutalidade. Este caso não só traz à tona a violência juvenil, mas também coloca em xeque questões mais profundas sobre relacionamentos e suas consequências trágicas.
-
-
-
-
