O legista Carlos Alexandre conduziu o exame necroscópico, que não encontrou evidências de violência física. No entanto, a autópsia identificou sinais claros de asphyxia. Segundo Alexandre, a coloração vermelho-cereja encontrada durante o exame pode ser um indicativo de asfixia por monóxido de carbono, um gás tóxico gerado pela combustão incompleta de combustíveis. A análise das amostras coletadas, que incluíram sangue, urina e conteúdo estomacal, confirmou a presença de altos níveis de monóxido de carbono no organismo de Larissa, com um índice de 49%, compatível com mortes por esse tipo de intoxicação.
José Jadilson, embora tenha sido resgatado com sinais de asfixia, não sobreviveu após chegar à Unidade de Pronto Atendimento (UPA). O caso se tornou ainda mais trágico à medida que familiares deram início às buscas após notarem seu desaparecimento.
O delegado Antônio Edson, encarregado do caso, declarou que, com os resultados das perícias, o inquérito deverá ser encerrado classificando a morte do casal como um acidente. Ele mencionou que nos próximos passos do processo, serão ouvidos familiares e testemunhas, e a conclusão final será enviada à Justiça.
O monóxido de carbono é um gás incolor e inodoro, que se torna altamente perigoso em ambientes fechados, uma vez que a inalação pode resultar em morte rápida devido à asfixia. O desfecho dessa trágica história serve como um alerta sobre os perigos do monóxido de carbono e a importância de ventilação adequada em espaços onde há utilização de combustíveis.