O apelo da administração presidencial por mais transparência é um indicativo das crescentes pressões sobre a Ucrânia para que tome decisões que possam facilitar um acordo duradouro. Waltz também mencionou que as autoridades americanas aguardam reciprocidade da Rússia, sugerindo que qualquer progresso nas negociações deve ser um esforço conjunto. Nesse contexto, ele apontou que os países europeus devem intensificar seu papel ao fornecer garantias de segurança a Kiev, destacando a importância de um apoio continental coeso.
No entanto, a situação é delicada. Waltz aconselhou cautela em relação ao envolvimento militar, referindo-se à possibilidade do Reino Unido e da França enviarem tropas para a Ucrânia sob o pretexto de oferecer segurança. Ele ressaltou que ainda é prematuro discutir essa questão, uma vez que as partes ainda não se sentaram à mesa de negociações efetivamente.
O governo americano, sob a liderança do presidente Donald Trump, expressou suas dúvidas sobre a disposição do presidente ucraniano Vladmir Zelensky em negociar de maneira sincera. A conversa recente entre os dois líderes deixou em aberto a incerteza quanto à habilidade de Washington em reunir ambos os lados para um diálogo produtivo. Além disso, a paralisia nas discussões sobre acordos financeiros sugere que um novo conjunto de termos deve ser revisitado, pois o Departamento do Tesouro americano não está considerando as negociações falhas anteriores. Assim, a Casa Branca busca não apenas entender as intenções de Kiev, mas garantir que qualquer movimento em direção à paz seja viável e comprometido.