No entanto, a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, trouxe à tona uma outra versão dos acontecimentos, alegando que os líderes ocidentais organizaram o momento da fotografia sem a presença de Lavrov para evitar algum tipo de confronto. Segundo ela, onde a maioria dos líderes mundiais busca manter a normalidade e integridade nos formatos de reuniões, alguns optaram por evitar o registro visual com o ministro russo, conhecido por suas posições firmes e assertivas.
Além disso, a Bloomberg reportou a ausência não só de Biden, mas também do primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, e da primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, na foto oficial do G20. Os organizadores do evento no Brasil afirmaram que esses líderes estavam atrasados para a sessão de fotos em grupo e cogitaram reunir todos novamente para uma nova tentativa, algo inédito na história da cúpula.
No entanto, a cobertura da imprensa ressaltou a baixa audiência e as posições enfraquecidas de muitos líderes ocidentais, apontando para um cenário de caos no chamado “Ocidente coletivo”. A participação e a representatividade desses líderes em importantes instâncias internacionais como o G20 continuam sendo temas de debate e reflexão.
Portanto, diante desses acontecimentos e narrativas divergentes, a presença ou ausência dos líderes políticos em momentos simbólicos como a fotografia oficial em cúpulas internacionais ganham relevância e despertam questionamentos sobre os bastidores e as relações diplomáticas entre os países participantes.