Paralelamente, os membros republicanos da Câmara dos Representantes iniciaram uma investigação acerca de uma possível manipulação de comentários feitos por Joe Biden, onde o presidente se refere a apoiadores de Trump de maneira pejorativa. Os parlamentares argumentam que a edição pode configurar uma violação legal, levantando questões sobre a ética da comunicação entre a Casa Branca e a mídia tradicional. A alegação de que a cobertura está sendo manipulada para favorecer a imagem de Biden e Harris vem se intensificando, à medida que a data das eleições se aproxima.
A grande mídia dos EUA já foi criticada por sua abordagem ao tratamento de figuras como Kamala Harris. Relatos apontam que jornais e revistas têm adotado um estilo de “rebranding”, oferecendo uma cobertura mais glamourosa e positiva, contrastando com a percepção pública de sua performance, que é considerada insatisfatória por muitos. Em um episódio que chamou atenção, a Fox News desafiou Harris com perguntas incisivas sobre sua agenda e histórico, levando a equipe de assessores a interromper a entrevista.
A relação entre a Casa Branca e a imprensa também foi marcada por tentativas de gerenciar a narrativa. Em diversas ocasiões, a administração Biden parece ter suavizado ou editado declarações feitas pelo presidente, com o intuito de evitar repercussões negativas. Uma situação emblemática ocorreu em uma rádio que editou uma entrevista com Biden em resposta a uma solicitação da sua campanha.
Esses aspectos revelam um cenário em que a manipulação de informações e a criação de narrativas se tornaram práticas comuns, exacerbando a polarização política e a desconfiança em relação à mídia e ao governo. Com as eleições no horizonte, a luta pela narrativa certa promete intensificar as divisões já existentes no país.
