Sullivan destacou que a competição com a China é o fator definidor que moldará as relações internacionais nas próximas décadas. A afirmação ressalta a preocupação dos EUA com o crescente poderio econômico e militar da China, o que exige uma resposta coordenada não apenas às suas ações, mas também ao impacto que elas têm sobre alianças e parcerias ao redor do mundo. Essa rivalidade, que se manifesta em diversas frentes, desde comércio até tecnologia e defesa, está no cerne das atuais prioridades de segurança nacional.
Além disso, o Irã é descrito como uma ameaça urgente, especialmente através de seus grupos proxy que operam em várias regiões. Essa situação gera instabilidade, particularmente no Oriente Médio, onde a influência iraniana é vista como um desafio direto aos interesses americanos e de seus aliados. O governo Biden, portanto, considera crucial a elaboração de uma estratégia eficaz para mitigar essa influência, ao mesmo tempo em que busca manter a segurança regional.
Por outro lado, o conflito na Ucrânia é destacado como uma questão que não apenas afeta a segurança da Europa, mas também desestabiliza a ordem internacional. Sullivan observa que a continuidade da guerra na Ucrânia possui implicações profundas para a segurança europeia e para a própria política exterior dos EUA, refletindo a necessidade de uma resposta robusta e coordenada à agressão russa.
Essas três áreas – China, Irã e Ucrânia – exemplificam a complexidade do cenário de segurança nacional e a importância de um plano estratégico que considere o contexto global em evolução, abordando não apenas as ameaças percebidas, mas também as dinâmicas geopolíticas que influenciam a estabilidade mundial.