Na última segunda-feira, um encontro crucial ocorreu entre os principais representantes dessas instituições. A reunião contou com a presença do corregedor-geral da Justiça, desembargador Celyrio Adamastor, além de juízes auxiliares, da procuradora-geral, Samya Suruagy, e outros membros do Instituto de Identificação. O foco do debate foi a viabilidade de implantar o serviço de emissão da CIN em todo o estado, aproveitando a extensão da rede de cartórios, que pode facilitar o acesso ao documento para os cidadãos que, atualmente, precisam se deslocar até Maceió, a capital, para obter a identidade.
O corregedor Celyrio Adamastor enfatizou a importância de democratizar e facilitar o acesso a serviços de identificação. “A intenção é fazer uso da ampla capilaridade dos cartórios de registro civil, possibilitando que as pessoas possam emitir seus documentos em locais mais próximos de suas residências”, afirmou. Por sua vez, a procuradora Samya Suruagy ressaltou a relevância da descentralização do serviço, destacando que essa iniciativa representa um grande avanço para a população, especialmente para aqueles que residem em áreas mais afastadas dos centros urbanos.
A Carteira de Identidade Nacional, estabelecida pelo Decreto Federal nº 10.977/2022, é o documento que unifica o número de inscrição do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) como o único registro válido em todo o Brasil. Em Alagoas, atualmente, a emissão desse documento é realizada pelo Instituto de Identificação da Polícia Científica, vinculado à Secretaria de Segurança Pública (SSP).
A reunião entre CGJAL e PGE não apenas reforçou a intenção de estabelecer um sistema de justiça mais acessível, mas também destacou a importância da colaboração entre diferentes órgãos para o avanço da cidadania e inclusão social no estado. A continuidade do diálogo entre essas entidades é vista como essencial para garantir um serviço eficaz, que atenda às necessidades de toda a população alagoana.