De acordo com relatos, o fazendeiro procurou os serviços de Sabrina após ouvir um anúncio em uma rádio local. Ele estava buscando ajuda para quebrar supostas maldições que o afligiam. No entanto, após a consulta inicial, Sabrina começou a ameaçá-lo, alegando que “espíritos malignos” estariam prejudicando sua vida e a de sua família. A partir daí, o fazendeiro passou a sofrer pressões psicológicas para transferir grandes quantias de dinheiro, totalizando cerca de R$ 80 mil ao longo de meses, com transações que foram realizadas através da plataforma Pix.
O modus operandi de Sabrina incluía táticas intimidadoras, como o envio de mensagens lacônicas, apagamento de conversas e chamadas telefônicas de curta duração, deixando o fazendeiro em estado de ansiedade e medo constante. Mesmo com um histórico criminal que já incluía outras acusações de estelionato e extorsão em regiões como Uruaçu e no Distrito Federal, Sabrina conseguiu se desvencilhar da prisão após pagar uma fiança de R$ 15 mil, mas agora deve cumprir medidas cautelares, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica.
O episódio destaca não apenas os riscos de manipulação espiritual, mas também a fragilidade em que muitas pessoas se encontram, buscando socorro em credos e práticas esotéricas. A investigação ainda está em andamento e as autoridades divulgam sua imagem, na esperança de identificar possíveis outras vítimas que possam ter sido enganadas por Sabrina. O caso serve como um alerta sobre a vulnerabilidade emocional e mental que pode ser explorada por indivíduos sem escrúpulos no exercício de atividades fraudulentas.









