A situação ganhou ainda mais destaque quando a Polícia Civil do DF pediu à Justiça a conversão da prisão de Jackson em preventiva, o que foi apoiado pelo Ministério Público local. No entanto, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios não se manifestou dentro do prazo estabelecido, resultando na libertação do acusado.
O jovem responde pelos crimes de ocultação de cadáver e corrupção de menores, podendo enfrentar uma pena de até 15 anos de prisão se condenado. Enquanto isso, a namorada de Jackson, uma adolescente de 16 anos que confessou ter asfixiado João Miguel, e um dos irmãos do carroceiro, também de 16 anos, seguem internados no Sistema Socioeducativo.
As investigações apontaram que o crime foi premeditado, motivado pela suspeita de furtos e pelo sumiço de um cavalo ligado aos suspeitos. João Miguel frequentava a casa do carroceiro, mas o relacionamento foi abalado pelo desaparecimento do animal. O assassinato cruel foi cometido com requintes de crueldade, envolvendo asfixia, agressões físicas e ocultação do cadáver em uma fossa.
Os detalhes macabros do crime chocaram a sociedade e mostram a brutalidade que o ser humano pode ser capaz de cometer. A liberação de Jackson repercutiu negativamente entre familiares e moradores da região, que clamam por justiça e punição severa aos responsáveis pelo perverso assassinato de João Miguel.
O caso segue em investigação para esclarecer todos os detalhes e garantir que os culpados sejam devidamente responsabilizados por esse ato horrendo que chocou a população do Distrito Federal. Em meio à comoção causada pelo caso, a sociedade clama por justiça e pela garantia de que crimes dessa natureza não fiquem impunes.