Os ataques, que ocorreram em várias áreas da cidade, foram aparentemente planejados por gangues do crime organizado e possuem o objetivo de mostrar a força e o poder dessas organizações no país, que vem enfrentando um crescente número de episódios violentos. Ainda não há informações sobre vítimas desses ataques.
Os veículos utilizados pelos criminosos eram um sedã e uma caminhonete, ambos carregados com botijões de gás, de acordo com relatos de um fotógrafo da AFP. Um deles explodiu próximo à sede atual da agência SNAI, responsável por lidar com pessoas privadas de liberdade, enquanto o outro foi detonado próximo a um prédio onde antes funcionavam os escritórios da instituição. Além disso, três granadas também foram lançadas em áreas distintas da cidade.
O diretor de Investigação Antidrogas da polícia, o general Pablo Ramirez, informou que o sedã continha “dois cilindros de gás com combustível, fusível lento e aparentemente bastões de dinamite”. Seis pessoas foram detidas a alguns quilômetros de uma das explosões, incluindo um cidadão colombiano. Os presos possuem antecedentes criminais por extorsão, roubo e assassinato, e podem estar ligados diretamente a esses ataques.
A população de Quito e as autoridades estão vivendo um clima de tensão e preocupação diante desses episódios de violência, que têm sido frequentes no país. As autoridades estão comprometidas em investigar e punir os responsáveis por esses ataques, além de reforçar a segurança em toda a cidade.
Espera-se que nos próximos dias mais informações sobre a motivação e o planejamento desses ataques sejam divulgadas, a fim de que se possa tomar medidas efetivas de combate ao crime organizado e garantir a segurança da população. A violência e a criminalidade têm se mostrado desafiadoras para o Equador, que precisa unir esforços de todas as esferas para enfrentar essa realidade preocupante.