Natural de Goiás e agora baseada em Brasília, Carolina Santos é uma profissional com formação robusta em Ciências Sociais e um mestrado em Literatura Pós-Colonial e Estudos de Gênero, tendo passado por instituições de renome na Europa, como as universidades de Bolonha e Granada. Com uma carreira marcante que combina literatura e ativismo, a autora já atuou em diversas ONGs dedicadas aos direitos das mulheres e atualmente colabora com a UNICEF em projetos voltados para crianças e adolescentes. Sua trajetória inclui premiações significativas, como o Agente Jovem de Cultura (2011) e o Tato Literário (2025), consolidando sua relevância no cenário literário nacional.
O romance “A Outra Mãe” será lançado em Goiânia no dia 13 de setembro, no Museu de Arte de Goiânia, e em Brasília, a apresentação ocorrerá no dia 4 de outubro na Verbal Criativa. Além disso, o livro será parte da programação da Festa Literária de Pirenópolis (Flipiri) no dia 10 de outubro.
Na obra, os temas centrais giram em torno das maternidades não tradicionais, espiritualidade e ancestrais, ressaltando a resiliência feminina. Carolina mergulha na ideia de que o papel de “outra mãe” pode ser exercido por mulheres que cuidam e nutrem sem necessariamente serem mães biológicas. Esta perspectiva contribui para a celebração de formas alternativas de família, enfatizando a importância da amizade entre mulheres como um pilar de apoio.
A motivação para o surgimento desse romance está interligada à vivência pessoal da autora, que ao longo de sua carreira focou em questões feministas e saúde mental. Para ela, a literatura oferece um espaço para reflexões profundas sobre opressões e a busca por resiliência. Carolina vê a escrita como uma forma de ensaiar revoluções, tanto no âmbito individual como coletivo.
“A Outra Mãe” se propõe não apenas a diagnosticar angústias contemporâneas, mas também a oferecer caminhos de cura e autoconhecimento, sugerindo que a conexão com a ancestralidade pode se transformar em fonte de força e resistência. Dessa forma, a obra se apresenta como uma profunda exploração de temas universais que ressoam com as experiências de muitas mulheres.