Carolina Santos Lança “A Outra Mãe”: Romance Explora a Jornada Feminina e Resiliência em Relações Não Convencionais, Com Lançamentos em Goiânia e Brasília.

A escritora e socióloga Carolina Santos apresenta seu romance intitulado “A Outra Mãe”, publicado pela Editora Caravana, após sete anos de dedicação à sua elaboração. A obra promete uma jornada íntima e transformadora, explorando as complexidades da condição feminina e o que significa ser mãe em um contexto que ultrapassa os laços biológicos. A narrativa segue a protagonista Nuanda, que, durante uma longa caminhada de 100 km pelo Vale Sagrado dos Incas, no Peru, escreve cartas para sua madrinha, Iracema, repleta de reflexões sobre abandono, cura e autodescoberta.

Natural de Goiás e agora baseada em Brasília, Carolina Santos é uma profissional com formação robusta em Ciências Sociais e um mestrado em Literatura Pós-Colonial e Estudos de Gênero, tendo passado por instituições de renome na Europa, como as universidades de Bolonha e Granada. Com uma carreira marcante que combina literatura e ativismo, a autora já atuou em diversas ONGs dedicadas aos direitos das mulheres e atualmente colabora com a UNICEF em projetos voltados para crianças e adolescentes. Sua trajetória inclui premiações significativas, como o Agente Jovem de Cultura (2011) e o Tato Literário (2025), consolidando sua relevância no cenário literário nacional.

O romance “A Outra Mãe” será lançado em Goiânia no dia 13 de setembro, no Museu de Arte de Goiânia, e em Brasília, a apresentação ocorrerá no dia 4 de outubro na Verbal Criativa. Além disso, o livro será parte da programação da Festa Literária de Pirenópolis (Flipiri) no dia 10 de outubro.

Na obra, os temas centrais giram em torno das maternidades não tradicionais, espiritualidade e ancestrais, ressaltando a resiliência feminina. Carolina mergulha na ideia de que o papel de “outra mãe” pode ser exercido por mulheres que cuidam e nutrem sem necessariamente serem mães biológicas. Esta perspectiva contribui para a celebração de formas alternativas de família, enfatizando a importância da amizade entre mulheres como um pilar de apoio.

A motivação para o surgimento desse romance está interligada à vivência pessoal da autora, que ao longo de sua carreira focou em questões feministas e saúde mental. Para ela, a literatura oferece um espaço para reflexões profundas sobre opressões e a busca por resiliência. Carolina vê a escrita como uma forma de ensaiar revoluções, tanto no âmbito individual como coletivo.

“A Outra Mãe” se propõe não apenas a diagnosticar angústias contemporâneas, mas também a oferecer caminhos de cura e autoconhecimento, sugerindo que a conexão com a ancestralidade pode se transformar em fonte de força e resistência. Dessa forma, a obra se apresenta como uma profunda exploração de temas universais que ressoam com as experiências de muitas mulheres.

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