As declarações de Tarcísio causaram indignação e revolta. Boulos, ao saber das acusações, não hesitou em classificá-las como “uma vergonha”. Em sua própria coletiva, ele descreveu as falas do governador como “irresponsáveis e mentirosas”, fazendo referência a um laudo que também havia sido falsificado, que o associava ao uso de drogas. Através de uma nota, ele expressou sua intenção de levar o caso à Justiça, afirmando que a conduta de Tarcísio violou princípios da democracia e estava destinada a distorcer o resultado das eleições.
A ministra Carmem Lúcia, ciente da gravidade da situação, destacou que a Justiça Eleitoral opera em um ritmo acelerado e que a resposta a essa denúncia será dada em curto prazo. Ela fez questão de afirmar que o TSE está comprometido com a integridade do processo eleitoral e não hesitará em agir para assegurar que situações como essa não comprometam a lisura das eleições.
Ainda segundo a ministra, a utilização do cargo por parte de Tarcísio para tecer acusações infundadas em um momento tão crítico configura uma tentativa de interferir nos resultados eleitorais, o que não pode ser tolerado. A tensão em torno das declarações de Tarcísio e suas implicações legais atraiu atenção não só dos eleitores, mas também de especialistas e observadores do cenário político.
O caso demonstra que, à medida que as eleições se intensificam, ações e declarações capazes de impactar a confiança do eleitorado estão sendo monitoradas de perto, um reflexo da vigilância da Justiça Eleitoral sobre a manutenção da integridade democrática no Brasil. A expectativa agora é por uma resposta clara e rápida do TSE, que reafirme seu papel como guardião do processo eleitoral.