As declarações de Carlos surgem em um momento significativo, logo após o anúncio da pré-candidatura do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, do partido Novo, para a presidência em 2026. Zema, um aliado do ex-presidente, busca consolidar sua posição como líder da direita em um cenário político que se vê limitado pela inelegibilidade de Jair Bolsonaro até 2030. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), também manifestou a intenção de concorrer ao Planalto, enquanto outros nomes, como Tarcísio de Freitas (Republicanos) de São Paulo e Ratinho Júnior (PSD) do Paraná, estão sendo considerados como potenciais candidatos.
Na crítica, Carlos menciona ter “provas diárias” da falta de credibilidade dos governadores de direita. Ele argumenta que esses lideres se contradizem ao defendem causas como o indulto aos condenados de 8 de janeiro, enquanto, paradoxalmente, se escondem atrás de posturas de “prudência e sofisticação técnica”. Carlos ainda não hesitou em relembrar a prisão do ex-deputado Daniel Silveira, reiterando sua defesa contra o que chamou de “perseguição” a aliados do bolsonarismo.
Em um tom cada vez mais contundente, Carlos afirmou que enquanto seu pai enfrenta uma situação adversa, incluindo prisão e problemas de saúde, os governadores optam pelo silêncio. Ele criticou severamente essas lideranças, aludindo a uma suposta preocupação somente com seus próprios projetos pessoais e caracterizando suas posturas como “desumanas, sujas, oportunistas e canalhas”. Para ele, esses políticos não representam o verdadeiro sentimento da população e apenas tentam se associar à figura de Bolsonaro sem assumir uma verdadeira liderança.