Carla Zambelli alega legítima defesa ao sacar arma em São Paulo às vésperas das eleições de 2022, de acordo com sua defesa no STF.

A deputada Carla Zambelli (PL-SP) se encontra envolta em um processo no Supremo Tribunal Federal (STF) após sacar uma arma e ameaçar um homem negro em São Paulo, na véspera do segundo turno das eleições de 2022. Em sua defesa, Zambelli alegou que, um dia antes do incidente, seu número de celular foi vazado nas redes sociais, resultando em ameaças recebidas em seus aplicativos de mensagens e gerando um estado de temor que culminou na atitude de sacar a arma como forma de defesa.

O episódio ocorreu quando a deputada foi provocada pelo jornalista Luan Araújo, que se declarava eleitor de Lula, no bairro nobre dos Jardins, em São Paulo. Como uma CAC (Colecionadora, Atiradora e Caçadora), Zambelli acabou encurralando o homem dentro de um estabelecimento ao sacar sua pistola. Em agosto de 2023, a maioria dos ministros do STF decidiu torná-la ré por porte ilegal de arma de fogo e constrangimento com uso de arma.

O processo encontra-se sob os cuidados do ministro Gilmar Mendes e corre em segredo de Justiça. Em junho de 2024, foi determinado um novo depoimento de Zambelli à Polícia Federal sobre o caso. A última movimentação registrada, de acordo com informações do Supremo, ocorreu em outubro de 2024.

A atuação de Zambelli levantou debates sobre o uso de armas como mecanismo de defesa pessoal e a conduta de parlamentares diante de situações de conflito. A repercussão do caso tem gerado tensões no cenário político nacional e colocado em evidência a necessidade de um debate mais amplo sobre a segurança e os limites do uso de armas de fogo. A expectativa agora é aguardar os desdobramentos do processo e as decisões que serão tomadas pelo STF em relação ao caso de Carla Zambelli.

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