O episódio ocorreu quando a deputada foi provocada pelo jornalista Luan Araújo, que se declarava eleitor de Lula, no bairro nobre dos Jardins, em São Paulo. Como uma CAC (Colecionadora, Atiradora e Caçadora), Zambelli acabou encurralando o homem dentro de um estabelecimento ao sacar sua pistola. Em agosto de 2023, a maioria dos ministros do STF decidiu torná-la ré por porte ilegal de arma de fogo e constrangimento com uso de arma.
O processo encontra-se sob os cuidados do ministro Gilmar Mendes e corre em segredo de Justiça. Em junho de 2024, foi determinado um novo depoimento de Zambelli à Polícia Federal sobre o caso. A última movimentação registrada, de acordo com informações do Supremo, ocorreu em outubro de 2024.
A atuação de Zambelli levantou debates sobre o uso de armas como mecanismo de defesa pessoal e a conduta de parlamentares diante de situações de conflito. A repercussão do caso tem gerado tensões no cenário político nacional e colocado em evidência a necessidade de um debate mais amplo sobre a segurança e os limites do uso de armas de fogo. A expectativa agora é aguardar os desdobramentos do processo e as decisões que serão tomadas pelo STF em relação ao caso de Carla Zambelli.