Durante a conversa, ela enfatizou que não considera a comparação entre os dois trabalhos pertinente, destacando que cada produção tem suas particularidades e méritos. Para Diaz, o seu papel em “A trilogia do caso Richthofen” representa uma fase crucial de sua carreira, possibilitando que o público a reconhecesse sob uma nova perspectiva artística. Em suas palavras, “não existe comparação alguma, porque é um outro projeto”. Ela acredita que o sucesso da trilogia, que teve alcance internacional, a apresentou ao público de forma desafiadora e inovadora, dada a complexidade da história real que retratou.
Embora tenha recebido um convite para participar da série “Tremembé”, Carla decidiu não aceitá-lo, argumentando que seu objetivo era explorar novos personagens e horizontes em sua trajetória profissional. “Parabenizo muito a Marina, que é uma artista maravilhosa. Acho que, da minha parte, jamais existiria uma comparação”, reforçou, ao falar sobre a colega de profissão.
Entretanto, essa declaração de Carla contrasta com as declarações de Ulisses Campbell, o roteirista da série “Tremembé”. Em uma entrevista anterior, Campbell revelou que Marina foi a escolha inicial desde o início do desenvolvimento da série, expressando que ela foi o “primeiro nome a ser escalado”. Isso levanta questões sobre a preparação e a seleção do elenco, dando a entender que as peças foram cuidadosamente elaboradas desde o princípio.
A divisão de opiniões entre os trabalhos das duas atrizes demonstra não apenas a rivalidade saudável do mundo das artes, mas também reforça a singularidade de cada abordagem em uma narrativa tão complexa. Carla e Marina, cada uma à sua maneira, trazem contribuições valiosas a este capítulo da dramaturgia brasileira, ressaltando a diversidade e a riqueza interpretativa das produções nacionais. O debate continua, mas uma certeza permanece: a arte sempre encontrará caminhos diferentes para expressar suas vozes.









