Durante seu depoimento, Antunes rejeitou categórica e veementemente as acusações a seu respeito, classificando-as como “calúnias”. Ele se apresenta como alvo de uma investigação que, segundo ele, está pautada em informações distorcidas e mal interpretadas. Em sua defesa, insistiu que não mantém qualquer relação com os parlamentares implicados nas denúncias e afirmou: “Ninguém me conhece”, o que sugere uma tentativa de dissociar sua imagem do caso que está em voga.
Vale ressaltar que sua convocação para a CPMI se deu após uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que gentilmente lhe havia concedido o direito de não comparecer anteriormente, quando foi chamado em 15 de setembro. No entanto, nesta ocasião, Antunes decidiu comparecer de forma espontânea à comissão, aumentando o interesse das autoridades e da mídia em torno de seu depoimento.
O esquema de fraudes do INSS, revelado em investigações recentes, expôs um complexo aparato que se aproveitava da vulnerabilidade de segurados para desviar recursos de maneira ilícita. A revelação dos fatos suscitou uma onda de indignação entre os cidadãos, muitos dos quais dependem de seus benefícios para a sobrevivência.
Antunes, ao se apresentar na CPMI, buscou não apenas esclarecer sua posição, mas também refutar as alegações que o colocam como um dos principais operadores desse esquema fraudulento. O desdobramento de sua participação no caso e o impacto que suas declarações poderão ter nas investigações em curso são aguardados com grande expectativa, enquanto o público se mantém atento ao desenrolar dos acontecimentos.
A CPMI do INSS segue analisando as provas e depoimentos que poderão resultar em desdobramentos significativos na abordagem das fraudes que abalaram a confiança do sistema previdenciário brasileiro. Com a presença de Antunes, novas revelações podem emergir, contribuindo para elucidar um dos maiores escândalos financeiros envolvendo a previdência social do país.