Uma das principais inovações abordadas nas diretrizes refere-se ao grupo de pacientes classificados como pré-hipertensos, cujos níveis de pressão variam entre 12 por 8 e 14 por 9 mmHg. Kalil enfatizou a necessidade de que essas pessoas redobrem seus cuidados em relação à saúde cardiovascular. “É vital que quem se encontra nesse estágio tenha consciência da situação e adote medidas proativas para manter a pressão arterial em níveis mais saudáveis, abaixo de 12 por 8 mmHg”, ressaltou.
O cardiologista também enfatizou a relevância da aferição regular da pressão arterial como parte de uma rotina de saúde preventiva. Ao detectar a pré-hipertensão, o paciente deve agir rapidamente, buscando não só o acompanhamento médico, mas também a implementação de mudanças no estilo de vida. Isso pode incluir a adoção de uma dieta balanceada, a prática regular de exercícios físicos, a redução do consumo de álcool e a eliminação do tabagismo.
Além das recomendações práticas, Kalil apontou para a urgência em aumentar a conscientização sobre a hipertensão e suas complicações. O cardiologista reiterou que a prevenção é sempre a melhor abordagem, pois a hipertensão não controlada pode levar a graves consequências, como doenças cardíacas e acidentes vasculares cerebrais.
Essas novas diretrizes têm o potencial de impactar significativamente a saúde pública, ao oferecer uma abordagem mais abrangente e informativa para o tratamento e a prevenção dessa condição. A informação, aliada à ação proativa, é essencial para a saúde cardiovascular, especialmente em um contexto onde as doenças do coração continuam a ser uma das principais causas de mortalidade. A adesão a essas recomendações pode, sem dúvida, contribuir para a melhoria da qualidade de vida e da saúde da população.