Leão Magno, conhecido também como Papa Leão I, destacou-se por sua defesa da doutrina da Igreja e por ações diplomáticas significativas, incluindo um encontro histórico com Átila, o Huno. Sua figura permanece profundamente marcada na história da Igreja, e sua influência se estende através dos séculos.
Por sua vez, Leão XIII, que ocupou o papado até julho de 1903, é recordado como um papa inovador em um período de grandes transformações sociais e políticas. Seu objetivo foi estabelecer um diálogo entre a tradição da Igreja e os desafios do mundo moderno, abordando questões sociais e filosóficas. A encíclica “Rerum Novarum”, publicada em 1891, é um de seus legados mais importantes e representa um marco inicial da Doutrina Social da Igreja, ao tratar das condições da classe trabalhadora e dos direitos humanos.
Durante seus mais de 25 anos de pontificado, Leão XIII promoveu diversas iniciativas que moldaram a Igreja Católica. Ele defendeu a importância da Doutrina Social, incentivou a aproximação da Igreja com as questões contemporâneas e estimulou o estudo das ciências. Sua valorização do pensamento de Santo Tomás de Aquino renovou a teologia católica, influenciando a formação de sacerdotes e o ensino nas universidades.
Além disso, Leão XIII trabalhou para restaurar as relações diplomáticas da Santa Sé com diferentes nações, superando as tensões do século XIX, e escreveu diversas encíclicas sobre práticas religiosas, como a oração do Rosário, ressaltando sua importância como um meio de aprofundar a fé dos católicos.
O legado desses papas, incluindo o recém-eleito Leão XIV, continua a ressoar, refletindo a tentativa da Igreja de se manter relevante e conectada aos anseios e desafios do mundo atual.