A orientação para que os manifestantes não levassem faixas ou cartazes com ataques a instituições foi dada pelo próprio Bolsonaro, refletindo uma mudança de comportamento no bolsonarismo. Diferentemente de manifestações passadas, onde o tom era de afronta, agora a preocupação era com o cuidado para não prejudicar a situação do ex-presidente, que estava na mira da Polícia Federal.
A caravana, que refletia essa nova atmosfera do bolsonarismo, partiu do interior do estado em direção à capital paulista. Durante o trajeto, os participantes compartilhavam mensagens prudentes, focando na ideia de um ato pacífico e sem ofensas. No entanto, boatos e teorias conspiratórias também tinham espaço, com alertas sobre a presença de infiltrados e possíveis sabotagens por parte de supostos adversários.
Ao chegar em São Paulo, os bolsonaristas se depararam com uma Avenida Paulista lotada de manifestantes vestidos de verde e amarelo, carregando bandeiras do Brasil. Apesar da expectativa de que Bolsonaro não adotaria um discurso agressivo, os participantes demonstravam apoio ao ex-presidente, mostrando a força do seu grupo político.
A manifestação seguiu em clima de orações pelo país e fotos em ritmo de excursão, com os bolsonaristas demonstrando união e engajamento. O evento representou não apenas um ato de apoio a Bolsonaro, mas também uma resposta aos desafios políticos e jurídicos enfrentados pelo ex-presidente e seu grupo.