Durante uma coletiva de imprensa, o presidente do Fórum de Estruturação de Mercado de Capitais da Anbima, Guilherme Maranhão, destacou que o mercado externo ficou estagnado por alguns anos devido a questões macroeconômicas no Brasil e no cenário internacional. No entanto, ele demonstra confiança em um 2025 promissor, com diversas operações sendo preparadas para esse período.
A Anbima também revelou que a maioria dos recursos captados no exterior em 2024 através de renda fixa possuíam prazos de 6 a 10 anos. Além disso, a taxa de juros nominal média foi de 7,67%, o que representa uma melhora em relação ao ano anterior, que registrou uma taxa de 8,14%.
No total, as instituições financeiras captaram US$ 1,8 bilhão, as empresas arrecadaram US$ 11,9 bilhões e o governo levantou US$ 6,5 bilhões em 2024, totalizando 23 emissões. Em 2025, até o momento, já foram realizadas duas emissões por empresas brasileiras, sendo o Bradesco, com US$ 750 milhões, e a JBS, com US$ 1,750 bilhão, através da JBS USA.
Diante desse cenário, as expectativas são positivas para o mercado de captação externa das empresas brasileiras, que continuam a avançar e se inserir no mercado internacional de forma cada vez mais significativa. A tendência é de que essa movimentação se intensifique nos próximos anos, trazendo mais oportunidades e crescimento para a economia do país.